Tudo começou quando Mateus Trussardi, italiano da Lombardia, chegou ao Brasil e fundou, junto com sua esposa Cristina, uma pequena indústria de passamanarias, enfeites e adornos para vestuário e decoração.
Homem de visão, Mateus notou a carência que havia de tecidos e voltou para a Itália onde encomendou os primeiros teares. Faleceu em seguida, não podendo ver seu sonho realizado e deixou a empresa sob o comando de sua esposa, de apenas 23 anos. Durante anos, Cristina administrou sozinha a empresa, que veio a se chamar Passamanaria Viúva Trussardi, e esta só deixou o comando da empresa quando seu filho Paulo, que havia estudado numa escola têxtil da Suíça, veio se unir a ela, sendo seguido pelo irmão Romeu, três anos depois.
Diante da depressão mundial e das revoluções das décadas de 20 e 30, a empresa prosperou, ampliou sua produção de passamanaria e começou a fabricar cintos, suspensórios e ligas.
Na década de 40, o estouro da 2ª Guerra Mundial fez com que aumentassem as exportações e foi ampliada a fabricação de artigos de couro, com malas, pastas e carteiras.
Em 50, caiu a moda do uso de suspensórios e do chapéu e a empresa passou a fabricar maiôs, a empresa era praticamente ociosa no primeiro semestre, o que os levou a ingressar também no ramo dos lingeries, das rendas e dos bordados.
No final da década de 60, a empresa tinha um certo porte, possuindo quatro firmas e cerca de mil funcionários, Logo depois, enfrentaram problemas com o lastex, com o qual eram confeccionados os maiôs. Surgiu a elanca, tecido inferior, mas que foi facilmente absorvido pelo mercado e deixou em dificuldades as empresa que não usavam esse novo produto. Além deste transtorno, a década de 60 foi bastante adversa afetando principalmente as empresas mais antigas, como a Trussardi.
Em 1968 procurou proceder a uma reestruturação transferindo as instalações de quatro locais somente para um, as mais modernas instalações que ficavam em um terreno de 10.000m na Vila Leopoldina. Infelizmente após poucos meses dessa mudança, houve um grande incêndio que levou a empresa a ficar seis meses completamente parada, e com todas as despesas correndo, na época eram perto de 300 funcionários, e mais da metade eram estáveis (na época após nove anos e meio os funcionários não podiam ser demitidos).
Estas despesas e mais a reconstrução consumiram todo o capital de giro que nos levou a buscar uma outra saída, resultando daí a fusão com a fábrica de bordados de Irmãos Farah Nassif, isso no ano de 1971. O negócio se desenvolveu, foram compradas novas máquinas, um prédio de 9.000m² em Santo Amaro e no final de 70 a empresa contava com cerca de 600 funcionários.
Nos anos 80, houve um aumento no consumo nacional devido ao Plano Cruzado e logo depois uma grande crise.
Em 93, com o fim da fusão, a Trussardi se especializou no setor de cama e banho. Atualmente seu produto é considerado um dos melhores tanto no mercado nacional como comparável as melhores marcas do mundo.
Entre poucas no Brasil, a Trussardi é uma empresa que permanece há mais de 100 anos sob o comando dda mesma família. Seguindo o slogan “Nossos lençóis são feitos para sonhar”, a empresa fabrica roupas de cama e banho em algodão, inclusive para exportação, além de fornecer produtos para os melhores hotéis.
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